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Cartolas candangos esclarecem reunião sobre volta aos treinos

Presidente do Jacaré, Luiza nega informação de que o pai, Luiz Estevão (dono do Brasiliense), pediu a volta do futebol candango durante a pandemia.


Por Petronilo Oliveira e Pedro Marra

 

Após rumores de que o dono do Brasiliense, Luiz Estevão, teria pedido o retorno do futebol candango durante reunião virtual com a secretária de Esporte do (SEL/DF), Celina Leão, e demais dirigentes de clubes locais, o Entrelinhas ouviu os envolvidos no encontro. À reportagem, a presidente do Brasiliense, Luiza Estevão, nega que o pai, Luiz Estevão (dono do time), tenha pedido o retorno do futebol local durante a pandemia.


"[Ele] não disse para o futebol candango voltar. A reunião ocorreu para falar a respeito dos treinos dos times, para evitar lesões quando o campeonato de fato voltar, com data ainda indefinida", declara.Segundo ela, o Dr. Paulo Lobo, que comanda a Comissão de Médicos da Federação de Futebol do DF (FFDF), foi quem comandou a reunião."Não tiveram muitas definições, foi mais uma conversa sobre", acrescenta.


Luiza ainda desmente a informação de que o pai teria entrado na reunião com o perfil dela. "Nós dois participamos. Nós achamos que depende do clube. O Brasiliense tem todas as condições para voltar a treinar, mas não necessariamente é a realidade dos outros. Podemos voltar todos no nosso tempo. Até porque o campeonato não está definido. Mas já estamos há 80 dias sem treinar", pontua a dirigente do Jacaré.


Em meio à reunião, por meio de videoconferência, em que estiveram presentes Luiz e Luiza Estevão pelo Brasiliense, Luís Felipe Belmonte, pelo Real Brasília e o presidente do Gama, Weber Magalhães, médico do Brasiliense e da Comissão de Médicos criada pela Federação de Futebol do Distrito Federal, o doutor Paulo Lobo e a representante do GDF, a secretaria de Esporte e Lazer, Celina Leão, foram debatidos temas como volta aos treinos, protocolos.


Durante a conversa, Luiz Estevão chegou a falar que a liberação do Centro de Treinamento não depende do governo por ser particular, o que houve mais divergências na discussão, pois academias, escolas particulares, restaurantes, por exemplo, também não pertencem ao DF, mas estão proibidos de voltarem a funcionar até o momento.


Duas outras questões entraram em rota de colisão: críticas ao fato de o médico do Brasiliense ser o “médico da Federação” e sobre os demais clubes não terem participado da conversa. Ao Entrelinhas, Belmonte foi objetivo. “Somos totalmente favoráveis (ao retorno dos treinos), uma vez aprovados os protocolos de segurança”.


Weber Magalhães, presidente do Gama, segue com mesmo pensamento desde domingo (7), quando foi entrevistado pelo portal. “A gente tem que esperar, pois o número de casos aqui no DF tem aumentado. Não adianta a gente se precipitar. O Gama talvez até tenha condições (de voltar), mas não achamos justo com os demais clubes. Temos que esperar o que o governo vai fazer. Não podemos atropelar as coisas”, destaca.


Até o fechamento da reportagem, Federação de Futebol do Distrito federal (FFDF), Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) e Paulo Lobo não haviam retornado as ligações nem mensagens da reportagem. Mas a chefe da pasta parece que vai “dar uma forcinha” a Belmonte e Estevão e tentar o quanto antes liberar a volta aos treinos dos clubes de futebol, e também das academias do DF, ainda que com algumas restrições e cuidados para minimizar o risco de contágio.

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