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Letras Miúdas: líder do ranking para Tóquio, Ketleyn lamenta paralisação

  • Foto do escritor: Entrelinhas
    Entrelinhas
  • 11 de mai. de 2020
  • 2 min de leitura

Apesar do prejuízo esportivo, judoca prioriza cuidados com a saúde em meio ao surto do novo coronavírus. De Porto Alegre, Kelteyn conversou com o Entrelinhas sobre as Olimpíadas, o momento global e memórias da carreira.


 

Muita gente se pergunta qual a sensação de conquistar uma medalha olímpico. Momento máximo do esporte, a Olimpíada - seja a dos gregos ou a do francês Pierre de Coubertin - representa o apogeu de um atleta, a benção do monte onde residem os deuses. A premiação, por si só, já eleva reles seres humanos à categoria de semideusas e semideuses, igualando-se, entre outros, a Hércules. Muito além dos leões, os heróis da modernidade enfrentam desafios muito mais desafiadores que as rugidos ou garras felinas.


Nascida em Ceilândia, região administrativa mais desigual dentro do Distrito Federal, cortou um dobrado para buscar o próprio sonho. Desde moleca, enfrentou a falta de dinheiro com perseverança, tendo por espelho a mãe, dona Rosi, guia e inspiração da atleta. Da periferia de Brasília a Belo Horizonte, muitas lágrimas umedeceram o solo da parte central do Brasil. No Minas Tênis Clubes floresceu, e de Pequim voltou com um círculo de metal brilhante.


Como em todo esporte individual em tempos de Olimpíadas, o bronze nos Jogos Olímpicos de 2008 representou muito não só para ela, coroada ainda aos 20 anos nos tatames mais visados do planeta. Para a nação, a medalha foi a primeira individual feminina na história. Um feito e tanto, né? Pois é. Parece que estamos falando de uma veterana, já aposentada, mas ela ainda é jovem, ativa e castiga adversários pelo mundo na busca por uma vaga em Tóquio, neste momento prevista para 2021 em decorrência da pandemia do novo coronavírus que nos assola e assusta - e mata.


Como toda pioneira, tende a ser primeira com frequência, e por isso a edição inaugural do Letras Miúdas, programa de entrevistas do Entrelinhas, é com a ceilandense, judoca e medalhista olímpica Ketleyn Quadros.


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