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PODCAST LETRAS MIÚDAS: Elianay marcha pela vida

Corredora de marcha atlética, Elianay Santana, 36 anos, contraiu o novo coronavírus e contou ao Entrelinhas como está a rotina após a confirmação do diagnóstico


Por Petronilo Oliveira e Pedro Marra



 

Aos 36 anos e com um currículo extenso, a corredora de marcha atlética, Elianay Santana Pereira, 36 anos, do Centro de Atletismo de Sobradinho (CASO), estava com bons resultados nas pistas, mas agora enfrenta outro desafio na carreira: a covid-19. Isso porque ela foi diagnosticada com a doença no último dia 7 de julho.


Não bastasse ela ter contraído a vírus, como também o filho Arthur, de quatro anos, o marido Márcio Pereira, e os pais. Todos moram na mesma casa, em Sobradinho.


Ao podcast Letras Miúdas, aqui do Portal Entrelinhas, a tocantinense de Gurupi pode estar em uma fase difícil da carreira, mas assegura bons resultados como marchadora. Ela já disputou o Mundial de Atletismo, em Doha, no Catar, em setembro de 2019; os Jogos Panamericanos, em Lima, no Peru, em agosto 2019; foi campeã Brasileira do Troféu Brasil, também em agosto do ano passado; e em fevereiro deste ano, foi vice-campeã da Copa Brasil de Marcha Atlética, em Recife.


Nova rotina

Elianay conta o que mudou na rotina de atleta após ser diagnosticada com o novo coronavírus. "Eu não estou conseguindo fazer nada. A cada 10 minutos parece que caminhei 50km. Agora é ficar quieta e deitada na cama. Essa é a minha rotina", lamenta.


"Eu não estou conseguindo fazer nada. A cada 10 minutos parece que caminhei 50km. Agora é ficar quieta e deitada na cama. Essa é a minha rotina", lamenta.

O filho de Elianay, Arthur, de 4 anos, e o marido dela, Márcio, também estão com covid-19 - Foto: reprodução/Facebook

O maior sonho do momento para ela é se curar da covid-19. Mas no âmbito esportivo, ela ainda quer representar o Brasil em uma Olimpíada, o que ficou perto de se realizar nas Olimpíadas Rio 2016, mas teve o filho Arthur na época. Por outro lado, ela é realista quanto a realização das Olimpíadas de Tóquio, adiadas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para 2021.


Elianay tem o sonho de disputar uma Olimpíada pelo Brasil - Foto: reprodução/Facebook
"Não vai ter Olimpíada ano que vem, porque se não tiver vacina não vai acontecer. As áreas de convivência são muito próximas, os lugares de comer são muito juntos", contesta.

O podcast está disponível no Spotify como Entrelinhas.

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